As pessoas já não dão o devido valor a nada. As pessoas andam pela rua num passo apressado, pensam na sua própria vida, no seu próprio umbigo, na sua própria maneira de se melhorar a si mesmas e muitas das vezes nem se apercebem que há outras pessoas à volta que merecem que pensem nelas também. Andar numa rua e nos desviarmos das pessoas já é reflexo. Não há gosto por fazer um amigo, um namorado, um familiar feliz. A maior parte das vezes dá-se um bocadinho de atenção porque tem de ser, como uma obrigação, como um dever que tem de ser cumprido. Eu não consigo, de maneira nenhuma, ser assim. Sinto imensas saudades de coisas às quais não lhes foi atribuída a devida importância e por isso, hoje em dia, não passam de meras recordações esquecidas algures no tempo. Tenho pena que assim seja. Mas como diz William Shakespeare, “chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras”.
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