Quando sinto amor simplesmente, sei. Sinto com tanta intensidade que não passa despercebido. No momento em que entro nessa lucidez, sinto necessidade de o dizer, e, mais do que isso, mostrar.
Quando vejo aquela pessoa e sinto alívio, como se ela tivesse surgido num dos meus velhos sonhos e, de repente, se tivesse tornado realidade - "uau, esta pessoa existe mesmo e está aqui comigo, neste sítio, neste momento". Quando começo a ver o que mais ninguém consegue e ela se torna na pessoa mais bonita à face da terra. Talvez por estar tão perto sinto-me tão inebriada aquele ser tão único aos meus olhos. Sei que sinto amor, quando sinto segurança, segurança como se tivesse encontrado o meu farol que me irá sempre guiar até a casa. Quando passo o dia inteiro atarefada, mas mesmo assim, vens-me à cabeça e sorrio. Quando os momentos partilhados ficam na memória por mais banais que sejam e as guardo como pedras preciosas guardadas a sete chaves. Porque, bem sei, esses momentos podem não voltar atrás. Sinto amor quando sinto medo de um dia acordar e de tudo isto mudar num piscar de olhos.
Eu conheço-me e sei que não preciso de muito tempo para saber que amo.
Talvez tenha encontrado a minha maior pancada, a tal pancada de artista.
Fará sentido estar consciente destes sentimentos expressá-los nesse exato momento? Ou fará mais sentido esperar pelo momento certo para o fazer? Eu escolho a primeira todas as vezes. Só assim é que me manterei verdadeira a mim mesma.
É assim que sei que sinto amor.
07 abril, 2017
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