Estou em casa. Casa, um sítio que consideramos como o nosso porto seguro, o nosso ponto de felicidade, de salvaguarda, de preenchimento, concretização, energia positiva, amor em todos os cantinhos que os nossos olhos conseguem alcançar, diversão, amizade, segredos, criatividade, azul, azul em todo o lado, sol, calor, mar... Enfim, sinto-me em casa. Tudo e todos os que me rodeiam dizem, na sua própria forma, que é aqui que devo estar cá. Este é o caminho que devia ter seguido há muitos anos atrás, bem sei. Assim a experiência mo disse. Estive perdida durante muito tempo e, finalmente, compreendi que não posso fugir de quem realmente sou. Eu sou cor, sou forma, sombra. organização, criatividade, música, movimento, alegria, às vezes, tristeza, e frustração, sabendo que,no entanto, vai tudo ser como é suposto; sou rabiscos, pincel, romance, por vezes loucura espontânea, escrita por entre as linhas, liberdade, um mundo a preto, branco e cinza, sou o alternativo, a paixão de criar e de ver as minhas criações serem apreciadas; sou risadas estúpidas, sarcasmo e ironia, claro, alguma seriedade quando é necessário; sou a luz que bate forte sobre as margens mais altas, confiança, crença, sou aquilo que o universo queria que eu fosse em primeiro lugar. Tudo parece certo. Finalmente.
21 novembro, 2016
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