31 agosto, 2010

#7 Letter to my ex-boyfriend

A decisão de não te deixar entrar completamente na minha vida foi minha. Então, acho que não me posso queixar. Mas vou sentir saudades. Sentir saudades dos olhares; vou sentir saudades dos toques; dos abraços. Vou sentir saudades do teu jeito completamente desajeitado. Tivemos de nos separar mais do que já estávamos. E isso é uma coisa boa, acho eu. Tenho a certeza de três coisas. Em primeiro lugar, és das pessoas mais inteligentes que já conheci. Em segundo, foste a maior desilusão da minha vida. E finalmente, em terceiro, eu estava completamente e irrefutavelmente apaixonada por ti. 

And here it comes the music that you made me hear in first place,
Diana


Big jet plane
Angus & Julia Stone

#6 Letter to a stranger

When you're strange, no one remembers your name. I guess I'm not different from others.
Sorry,
Diana

People are strange
The doors

#5 Letter to your dreams

"Deram-nos duas mãos, duas pernas, dois olhos, mas apenas um coração. Porquê ? Porque o outro foi dado a outra pessoa para o encontrarmos um dia. E encontrei. Acrescentei maior luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo. Sentia-me viva. Completa. Curada.
No segundo seguinte, caí no vazio. Não existia gravidade, nada suficientemente forte p’ra me puxar de volta. Era como se o mundo não tivesse fim e continuava a cair.
Acordei.
Existem sonhos que não deviam aparecer. Ao acordar é como se o buraco ficasse maior, mais pesado. Manter-me acordada. Hei de manter-me acordada."

Este foi um dos muitos momentos terríveis que vocês, meus queridos sonhos, me proporcionaram. Quando vocês aparecem, sinto que ainda fico mais cansada depois de uma noite inteira de sono e de um suposto descanso. Ainda é mais engraçado o facto de sonhar coisas que mais tarde acontecem sempre. Memórias e sentimentos se juntam para vocês poderem usar em vosso proveito e me atacarem durante a noite.
Tenho muita pena mas vocês não me fazem falta,
Diana

30 agosto, 2010

thoughts


“Lembro-me que quando era muito pequena; demasiado pequena para chegar ao cimo de uma mesa, vi um globo e lá estava um pinguim dentro dele. Senti pena; estava sozinho no mundo.” Mas em contra partida estava preso num mundo perfeito. No seu próprio mundo perfeito. Lembro-me que quando fui para a escola primária, eu não conhecia ninguém. Ainda me lembro que adorava flores. Admirava a beleza de cada flor e admirava a maneira como vinham ao mundo espalhar alegria sem sequer se darem conta; estavam ali por estar e mesmo gostando tanto delas, não tinham de me dar nada em troca. Aí estava eu presa no meu mundo imperfeito. Como mundo imperfeito que é, eu preferia pensar que eu era daquelas pessoas boas por natureza a quem acontecia coisas más sem razão alguma. Agora sei que não é assim. O meu nome é Diana e vivo não para ver os outros caminhar enquanto os anos vão passando mesmo à minha frente. Eu vivo para a felicidade; é o que me mantém viva.


Weight of the world
Black Rebel Motorcycle Club